Quatro novos lugares para conhecer no Rio de Janeiro


Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro deram à cidade, principalmente à área do porto, algumas novas atrações turísticas. Além de construções saídas do zero, alguns espaços públicos foram revitalizados, revelando partes esquecidas da Cidade Maravilhosa.

Confira abaixo quatro lugares que você precisa conhece

Museu do Amanhã


Construído na beira da Baía de Guanabara, o Museu do Amanhã é o mais novo equipamento cultural do centro do Rio de Janeiro. O projeto do espanhol Santiago Calatrava inclui soluções interessantes da arquitetura contemporânea, como a utilização da água da baía para climatizar o interior da construção e o teto que se movimenta e que capta energia solar.

Essas características já imprimem ao Museu um caráter questionador em relação aos novos tempos. Em seu interior, os visitantes são convidados a um debate multifacetado e digital sobre os principais desafios do presente e do futuro. Destaque para a mudança climática e os riscos corridas pela biodiversidade do planeta.

Funcionamento: O Museu do Amanhã está aberto de terça a domingo, das 10h às 18h, com encerramento da bilheteria às 17h.

Endereço: Praça Mauá, 1 – Centro, Rio de Janeiro – RJ

Site: Museu do Amanhã

Museu do Amanhã no Rio de Janeiro

Museu de Arte do Rio – MAR


Destinado à arte e à cultura visual, este novo museu carioca tem mais a oferecer que exposições. Composto por dois prédios já existentes no local (Palacete Dom João VI – em estilo eclético e um terminal rodoviário), as construções são interligadas por uma passarela suspensa, um ótimo ponto para vislumbrar o porto da cidade e a indefectível Baía de Guanabara.

O tour começa no último andar, para que a paisagem tenha a oportunidade de dar as boas vindas aos visitantes. Depois, andar por andar são oferecidas exposições variadas.

No primeiro piso, neste caso o último do roteiro, há uma amostra temática sobre a cidade do Rio de Janeiro. Nada mais carioca do que o MAR.

Funcionamento: terça a domingo, 10h às 17h

Endereço: Praça Mauá, 5 – Centro, Rio de Janeiro – RJ

Site: Museu de Arte do Rio

Museu de Arte do Rio

Igreja de São Francisco da Prainha


Herança dos tempos de colônia de Portugal, a Igreja de São Francisco da Prainha revela em suas características as mudanças do tempo, todas elas.

A construção iniciada em 1696 foi terminada em 1701. Em seguida foi destruída pela invasão francesa de 1711. Em sua reconstrução ganhou as linhas barrocas que a acompanham até hoje. Em 1910, passou por uma reforma que conferiu a ela características góticas. Tudo isso com o mar aos seus pés.

De um tempo para cá, as águas da baía se distanciaram por conta dos inúmeros aterros e a igreja, tombada em 1938, foi fechada em 2004 por problemas estruturais. Reformada e entregue à população em 2015, esta construção é uma viagem no tempo a um Rio muito diferente do de hoje.

Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 11h30 e das 13h às 16h

Endereço: Rua Sacadura Cabral – Saúde, Rio de Janeiro – RJ

Circuito arqueológico da herança africana


As obras do Porto Maravilha, uma das iniciativas da cidade do Rio de Janeiro para receber os Jogos Olímpicos de 2016, revelaram um pouco do passado do Brasil. Nas escavações para a passagem de trens e a fundação de novos edifícios foram encontrados vestígios do tempo em que a Cidade maravilhosa era um dos pontos de chegada dos escravos africanos.

Atualmente, é possível revisitar esta história em um roteiro revelador.

1) Cais do Valongo e Cais da Imperatriz: local de chegada dos escravos;

2) Pedra do Sal: ponto de resistência e de encontro dos escravos;

3) Jardim Suspenso do Valongo: construído para que a história dos escravos não seja esquecida.

4) Largo do Depósito: local onde eram feitas as vendas dos escravos;

5) Cemitério dos Pretos Novos: lugar onde os restos mortais dos povos provenientes da África eram lançados.

Jardim Suspenso do Valongo